CPI do Motim define primeiro depoente na Assembleia Legislativa do Ceará
Os trabalhos da CPI do Motim, na Assembleia Legislativa do Ceará, que investiga a atuação de associações militares no Ceará, seguem para a fase de depoimentos. A pedido do presidente da CPI, deputado Salmito Filho (PDT), deputado Salmito (PDT), será enviado convite ao promotor de Justiça Militar, Sebastião Brasilino de Freitas Filho, para uma exposição aos membros da CPI sobre as especificidades estabelecidas pela legislação militar.
Além do requerimento aprovado na última reunião da CPI, foram apresentados sete ofícios. Um deles de autoria da Associação dos Profissionais da Segurança, requerendo o aumento do prazo concedido pela CPI para prestar informações. Os demais encaminham respostas solicitadas pela CPI, sendo dois da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag), um do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), um da 2ª Companhia de Policiamento de Guarda (2ª CPG), um da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e um da Associação das Praças do Estado do Ceará.
De acordo com algumas informações já levantadas pela CPI do Motim, as associações militares no Ceará movimentaram de 2010 até julho de 2021, mais de R$ 127 milhões de reais. O principal objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito é descobrir se as associações militares financiaram a greve da Polícia Militar no Ceará no início de 2020.