Operação da PF contra os Ferreira Gomes causou bate-boca entre deputados na Assembleia Legislativa
A operação da Polícia Federal de busca e apreensão contra Cid e Ciro Ferreira Gomes causou bate-boca entre deputados na Assembleia Legislativa do Ceará. O deputado bolsonarista Delegado Cavalcante ocupou a tribuna nesta quinta-feira, dia 16 de dezembro, e chegou a chamar parlamentares do PDT e PT de formadores de “quadrilha” e “organização criminosa”.
A reação foi imediata. Parlamentares ligados ao Governo Estadual se revezaram na tribuna e criticaram a postura de Cavalcante, que se manifestava aos gritos durante o discurso. Não foi a primeira vez que Cavalcante agiu com falta de decoro. Nas sessões itinerantes da Assembleia Legislativa realizadas este ano em cidades do interior, Delegado Cavalcante fez discursos efusivos em favor do presidente Jair Bolsonaro e acabou “saudado” com vaias pela população presente.
Na sessão desta quinta-feira, Cavalcante ainda foi acusado de machismo pela deputada Érika Amorim (PSD), que presidia a sessão no momento e foi interrompida pelos gritos do deputado. “Nós temos que ter vergonha disso, a população não espera isso da gente, a população está cansada de tanto bate-boca…não estão querendo escutar baixaria”, ressaltou o presidente da AL, Evandro Leitão, que teve de intervir para encerrar o bate-boca entre os deputados.
