Tragédia em Petrópolis reacende sinal de alerta para áreas de risco nas grandes cidades
O número de mortos com a enxurrada desta semana em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, já chega a 120 mortos. Pelo menos, 116 pessoas estão desaparecidas. Fortes chuvas ainda atingem a cidade histórica, diante do trabalho de resgate executado pelos Bombeiros. Mas a tragédia de Petrópolis reacende o sinal de alerta para os gestores federais, estaduais e municipais para o problema de moradores que estão em áreas de risco nas grandes cidades.
A solução desses problemas passa por investimento estrutural que deve envolver não só o poder público, como também toda a sociedade. A cada ano quando chove forte, a população dessas localidades vive a vulnerabilidade de ser arrastada pela água ou vítima de desabamentos.
O socorro do poder público tem sido pontual a cada tragédia. Mudanças estruturais demandam planejamento que envolve as três esferas: federal, estadual e municipal. Sem diálogo, ninguém faz nada sozinho.
Depois de uma viagem internacional à Rússia e Hungria, o presidente Jair Bolsonaro promete sobrevoar a região de Petrópolis nesta sexta-feira, dia 18 de fevereiro. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida que era tocado pelo Governo Federal está paralisado. Sem política habitacional séria, não se resolve o problema. Afinal, ninguém mora em área de risco porque quer.