João Doria ameaça PSDB, recua e mantém candidatura à Presidência. Mas, “sombra” de Eduardo Leite permanece
O dia foi cheio de tensão no PSDB nacional. Quando amanheceu a quinta-feira, dia 31 de março, o pré-candidato João Doria estava decidido a permanecer como governador de São Paulo até o fim do ano e desistir de concorrer à Presidência da República. O motivo? A movimentação do grupo do agora ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para ser o candidato do PSDB na corrida presidencial, apesar de ter sido derrotado nas prévias tucanas.
Após várias reuniões e o compromisso da direção nacional do PSDB, João Doria manteve a pré-candidatura nacional e renunciou ao Governo Paulista para o vice Rodrigo Garcia, que irá concorrer à reeleição em outubro.
Para hoje, João Doria conseguiu uma vitória. No entanto, o mau desempenho nas pesquisas presidenciais (patina na faixa dos 2%) mantém a ameaça de que o tucano pode não chegar até às eleições. Eduardo Leite confirmou sua renúncia ao Governo do Rio Grande do Sul e deve continuar as negociações para unir PSDB, MDB e Cidadania em uma candidatura única, a ser encabeçada por ele. Terá em João Doria, é claro, uma “pedra no sapato”.