Palácio do Planalto se nega a divulgar informações sobre visitas de pastores investigados por propina a Bolsonaro
Em meio às denúncias de irregularidades cometidas no Ministério da Educação e a possibilidade de instalação de uma nova CPI no Senado, o Palácio do Planalto colocou sob sigilo as informações sobre os encontros de Jair Bolsonaro (PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras. Os dois evangélicos negam ter praticado qualquer irregularidade. Eles são investigados pela Polícia Federal. O escândalo levou o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro a deixar o cargo.
Em um áudio vazado para a imprensa, Milton Ribeiro disse durante reunião com prefeitos, que repassava verba da pasta para municípios apontados pelos dois religiosos. Ribeiro disse ainda que fazia isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Um eleitor perguntou nesta quarta-feira, dia 13 de abril, a Bolsonaro nas redes sociais porque em todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, sempre o Palácio do Planalto coloca sigilo de 100 anos. “Existe algo para esconder?”, questionou. A resposta de Bolsonaro foi essa: “Em 100 anos saberá”.
Transparência zero!