Tasso e Cid defendem instalação de CPI para investigar desmandos no Ministério da Educação. Girão é contra
Dos três senadores cearenses, Tasso Jereissati (PSDB) e Cid Gomes (PDT) assinaram o pedido de instalação da CPI do MEC, no Senado Federal, para apurar irregularidades no Ministério da Educação, que tinha o comando de Milton Ribeiro. Apenas o senador Luís Eduardo Girão (Podemos) se posicionou contra a Comissão Parlamentar de Inquérito. Girão foi um dos integrantes da tropa de choque de Bolsonaro durante a CPI da Covid, que apontou erros na condução da pandemia pelo Governo Federal. Apesar de se dizer “independente”, Luís Eduardo Girão tem se posicionado sempre na defesa do Governo Bolsonaro.
Em Brasília, o Palácio do Planalto faz pressão para que senadores retirem a assinatura do pedido de CPI. Aliados do presidente temem o aumento no desgaste em ano eleitoral.
A Advocacia-Geral da União também defende que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquive um pedido para que seja investigada a conduta do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro pelo suposto favorecimento a pastores na distribuição de verbas públicas da pasta.
