Oposição protocola CPI do MEC no Senado. Entre os cearenses, Tasso e Cid são a favor. Girão é contra

  • 28/06/2022

A CPI do MEC teve um passo importante nesta terça-feira, dia 28 de junho. Senadores de oposição protocolaram o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

Para que a comissão inicie os trabalhos, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, faça a leitura do documento em plenário.

A oposição conseguiu o apoio de 31 senadores, que assinaram o requerimento. Entre os cearenses, os senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Cid Gomes (PDT) apoiam a apuração das denúncias de cobrança de propina no Ministério da Educação. Um esquema que envolve o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos. Mais uma vez, o senador cearense Luís Eduardo Girão (Podemos) ficou ao lado do Governo Bolsonaro e não quis assinar a criação da CPI.

Liderados pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, governistas tentam estratégias para barrar a criação da CPI do MEC. A principal delas é tentar emplacar outras CPIs que estariam na fila para ser criadas. Outra tentativa é intensificar as conversas para convencer senadores a retirarem seu nome da lista de apoio, oferecendo emendas extras do “Orçamento Secreto” controlado pelo Palácio do Planalto.