Relatório final da equipe de transição aponta desmonte de serviços públicos pelo Governo Bolsonaro
Desde que foi derrotado por Lula no 2° turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro praticamente abandonou suas funções como Chefe do Executivo. Se isolou e passou a sugerir atos golpistas aos seus aliados radicais insatisfeitos com o resultado do pleito.
A falta de compromisso com o País resultou na paralisação de serviços públicos. Só para citar alguns: universidades e institutos federais sem dinheiro para pagar serviços básicos como limpeza e segurança; pagamento de bolsistas e residentes em atraso; Polícia Federal sem recurso para fazer passaportes; Polícia Rodoviária Federal sem dinheiro para manutenção de viaturas; Operação Carro-Pipa sem pagamento, o que compromete abastecimento de água potável em áreas de estiagem. Fora os cortes promovidos em saúde e educação.
Foi preciso que a equipe de transição do futuro Governo Lula viesse a intervir nas negociações para garantir a aprovação da PEC da Transição, a fim de garantir recursos para pagar as despesas de dezembro e as do primeiro ano de gestão de Lula, incluindo, o Bolsa Família de R$ 600. Sem o novo presidente tomar posse.
Após 34 dias de trabalho, a equipe de transição sugere que o Governo Lula faça uma revisão e promova a revogação de uma boa parte dos atos editados por Jair Bolsonaro ao longo de seu mandato, incluindo os relacionados ao acesso às armas de fogo, meio ambiente, educação, igualdade racial, privatização, acesso à informação, além da chamada pauta de costumes, uma das bandeiras do bolsonarismo.