Reunião do G7 tem permitido a Lula retomar protagonismo do Brasil na diplomacia internacional em busca da paz
A presença do Brasil na reunião do G7, em Hiroshima, no Japão, está sendo marcada por uma posição firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em denunciar o fracasso das potências em lidar com as crises internacionais, a cegueira diante das reivindicações dos emergentes e uma defesa veemente por uma forma do sistema internacional. O posicionamento do Brasil como protagonista no cenário diplomático foi bem recebido pela cúpula da ONU, que também denuncia uma crise no sistema internacional de poder e um impasse político diante da recusa das potências em modificar a forma de lidar com os desafios.
Neste domingo, dia 21 de maio, Lula fez um discurso histórico pela paz no mundo, cujos principais pontos abordados foram a reflexão sobre as consequências catastróficas de todos os tipos de conflito, como é o caso da guerra entre Rússia e Ucrânia, que se arrasta ainda sem solução.
Diante do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o presidente Lula condenou neste domingo a violação da integração territorial ucraniana e repudiou o “uso da força como meio de resolver disputas”. No encontro, Lula ficou entre o presidente americano Joe Biden e o premiê canadense Justin Trudeau.
A ida de Lula ao Japão também tem servido para vários encontros bilaterais com chefes de Estado de outros países, onde as relações comerciais e a defesa do meio ambiente têm sido as principais pautas.
