Com nova prisão, Polícia Federal avança na investigação sobre assassinato de Marielle Franco
Como prometido pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal avança nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no Rio de Janeiro. O crime teve repercussão internacional e envolve a ação de milícias na capital carioca. O ex-PM Élcio de Queiroz firmou delação premiada com a Polícia Federal e com o Ministério Público do Rio de Janeiro e deu detalhes do atentado contra a vereadora e o motorista.
Élcio está preso desde 2019, ao lado do amigo, o ex-policial reformado Ronnie Lessa. Eles serão julgados pelo Tribunal do Júri, mas a sessão ainda não foi marcada.
No depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou que dirigiu o Cobalt prata usado no ataque e afirmou que Ronnie de fato fez os disparos com uma submetralhadora contra Marielle. Élcio disse ainda que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele.
Suel foi preso nesta segunda-feira, dia 24 de julho, na Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios de março de 2018.