Mauro Cid volta a ser preso, confirma ao STF o que disse em delação e nega que tenha sofrido pressão
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou a ser preso nesta sexta-feira, dia 22 de março. A ordem de prisão preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A Corte informou que o ex-ajudante de Bolsonaro foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça.
Cid foi preso depois do vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos. Nas gravações, o militar também faz críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. As gravações foram divulgadas pela revista “Veja” nesta quinta-feira, dia 21. Com os áudios, o tenente-coronel ficou ameaçado de perder os benefícios da delação premiada.
Mauro Cid confirmou ao Supremo Tribunal Federal o que disse em sua delação premiada. Ele também disse que não sofreu pressão de autoridades no processo da delação. O tenente-coronel afirmou que o áudio foi um “um desabafo, quer chutar a porta e acaba falando besteira” e que falou de maneira genérica, “em razão da situação que está vivendo”.
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