Apos prisão decretada, Gusttavo Lima estaria foragido nos EUA. Empresas do cantor são suspeitas de ocultar valores e de receber quase R$ 50 milhões de bets investigadas
No mandado de prisão expedido contra Gusttavo Lima pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira, dia 23 de setembro, a juíza Andréa Calado da Cruz afirma que as empresas Balada Eventos e Produções Ltda. e GSA Empreendimentos e Participações Ltda, de propriedade do artista, são suspeitas de ocultar valores de casas de apostas online. Conforme as investigações, os empreendimentos receberam, desde 2023, cerca de R$ 49,4 milhões da Esportes da Sorte e da Vai de Bet, que são investigadas na operação. Após a decretação da prisão, Gusttavo Lima estaria foragido em Miami, nos Estados Unidos.
Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora e advogada Deolane Bezerra. Segundo as investigações, a ação criminosa envolvia a contratação de influenciadores digitais por casas de apostas esportivas na internet, as “bets”.
A decisão judicial ainda cita que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” e cita uma viagem que o cantor fez com o casal de investigados na Operação Integration, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, sócios da Vai de Bet, de Goiânia para a Grécia. Eles foram à Grécia para comemorar o aniversário do cantor.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi identificado como um dos passageiros do avião que levava para a Grécia o cantor Gusttavo Lima e o casal José André Neto e Aislla Sabrina Rocha, que atualmente estão foragidos da Justiça. A viagem ocorreu no início do mês e tinha como destino a famosa ilha de Mykonos, onde os passageiros, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, celebraram o aniversário do cantor a bordo de um iate de luxo avaliado em R$ 1 bilhão.