Em debate na Band, Evandro Leitão adota estratégia de nacionalizar disputa ao relacionar apoio de Lula. André Fernandes evita se amparar com Bolsonaro
Os candidatos Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL) fizeram o primeiro debate do 2° turno, nesta segunda-feira, dia 14 de outubro, na Band Ceará. O confronto foi marcado por apresentações de propostas, mas muitos ataques entre os candidatos. Evandro Leitão apostou na nacionalização da disputa ao relacionar sua candidatura ao presidente Lula (PT) e ao ministro da Educação, Camila Santana (PT). E provocou André Fernandes a mostrar o seu padrinho político Jair Bolsonaro na campanha. O candidato do PL, no entanto, preferiu manter distância do apoio do ex-presidente. Segundo ele, o momento é de municipalizar os embates. “Disputa nacional só em 2026”, ponderou.
Para Evandro Leitão, André tenta esconder a figura de Jair Bolsonaro da propaganda eleitoral e da campanha diante da rejeição que o ex-presidente tem em Fortaleza nas camadas mais pobres da população. A vinda de Bolsonaro na campanha de André neste 2° turno ainda é considerada incerta.
Enquanto isso, o candidato petista reforça a campanha com figuras da política nacional. Nesta terça-feira, dia 15, recebe o apoio do prefeito reeleito de Recife, João Campos (PSB), em evento na Praça da Gentilândia. Na quinta-feira, dia 17, será a vez do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), vir a Fortaleza dar o seu apoio a Evandro Leitão.