TSE mantém decisão que autoriza desfiliação de deputados estaduais do PDT. Grupo ligado a Cid Gomes deve migrar para o PSB
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram recurso dos diretórios nacional e estadual do PDT que contestava a decisão que autoriza a desfiliação de dez deputados estaduais e quatro suplentes do partido, sem risco de perda de mandato. Por unanimidade, a Corte confirmou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) favorável aos parlamentares dissidentes do PDT. Assim, os parlamentares podem buscar outra agremiação partidária sem comprometimento do mandato. O grupo alinhado com o senador Cid Gomes (PSB) deve migrar para o PSB.
Foram beneficiados com a decisão do TSE os parlamentares Antônio Granja (suplente em exercício); Bruno Pedrosa; Guilherme Bismarck (suplente em exercício); Guilherme Landim; Helaine Coelho (suplente); Jeová Mota; Lia Gomes; Marcos Sobreira; Oriel Nunes; Osmar Baquit; Romeu Aldigueri; Salmito Filho; Sérgio Aguiar; e Tin Gomes (suplente).
A disputa no PDT começou a partir do rompimento do senador Cid Gomes, aliado ao PT, com o grupo liderado pelo ex-ministro Ciro Gomes e pelo ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio. Insatisfeito com os rumos do PDT, Cid e mais de 40 prefeitos cearenses deixaram o partido e se filiaram ao PSB. Só faltavam os deputados, que agora estão autorizados pela Justiça Eleitoral para deixar a agremiação.
