Tarifas de Donald Trump contra o Brasil começam a vigorar. Governo brasileiro adota cautela na resposta à política restritiva dos EUA
As tarifas de 25% sobre aço e alumínio anunciadas pelo presidente Donald Trump no mês passado estão em vigor desde a zero hora desta quarta-feira, dia 12 de março. A medida atingirá diretamente países como Canadá e Brasil, dois dos maiores fornecedores de aço para o mercado norte-americano.
A decisão de Trump marca o fim do entendimento firmado em 2018, durante o primeiro mandato do republicano, que estabelecia cotas para a exportação de aço brasileiro sem tarifas adicionais. Agora, todos os produtos de aço e alumínio importados pelos Estados Unidos estarão sujeitos à nova taxação, sem exceções.
O Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, tentou evitar a aplicação das novas tarifas. Na semana passada, o vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com representantes do Departamento de Comércio de Trump para pedir o adiamento da medida, sem sucesso.
Por ora, o governo brasileiro adora cautela na resposta a Trump. Não há uma definição clara sobre qual caminho o Brasil seguirá em resposta à decisão de Washington. No entanto, há um consenso de que a reação precisa ser avaliada com calma e que o diálogo com o país norte-americano deve ser priorizado.
As medidas restritivas de Trump trazem inflação para os Estados Unidos e a população norte-americana começa a reagir. Pela primeira vez desde o início de seu mandato, a aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou abaixo da desaprovação. A aprovação de Trump está em 47,9%, enquanto sua desaprovação atinge 48,1%.
