Lula recebe título na Universidade de Paris, acelera acordo com Macron, reforça compromisso com a Democracia e combate às ameaças autoritarismo no mundo
Em meio à queda de aprovação e à pressão por resultados, o presidente Lula (PT) reforçou, em viagem à França, o compromisso com a democracia, a justiça social e o combate às ameaças autoritárias. Lula desabafou sobre as dificuldades enfrentadas por seu governo diante do atual cenário político brasileiro e internacional.
O presidente manifestou preocupação com o avanço da extrema-direita no mundo. “O que me entristece muito é que, na política, a gente não tem só avanços, tem muitos retrocessos. Estejam preparados porque há uma corrente no mundo hoje, de uma extrema-direita fascista e nazista, que nega as instituições. Eles só têm um discurso: negar a imigração aqui na Europa e falar contra a corrupção”, afirmou Lula.
De acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta-feira, dia 4 de junho, a desaprovação da gestão Lula atingiu 57% em maio, o maior índice desde o início do atual mandato. A reação, segundo Lula, virá com a queda nos preços dos produtos e avanço da economia, que venha a beneficiar os mais pobres.
Em cerimônia realizada nesta sexta-feira, dia 6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Paris 8, na França. Em dois anos e meio de mandato, ele retomou um intenso ritmo de agendas no exterior que tem paralelo ao observado em seu primeiro mandato no Palácio do Planalto. Lula visitou um total de 34 países em seu atual governo.
“Eu viajo para fazer negócio, para fazer com que os países em que eu visito cresçam a relação comercial, política e cultural com o meu país”, disse Lula que foi homenageado pelo presidente francês Emmanuel Macron ao ver a Torre Eiffel, um dos principais símbolos de Paris, iluminada na noite da quinta-feira, dia 5, com as cores verde e amarela.
