Entrevista de Bolsonaro segue a linha de “mais violência para combater violência”

  • 29/08/2018

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Julgamento de Bolsonaro no STF por crime de racismo foi interrompido. Um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta terça-feira, dia 28 de agosto, a análise do recebimento da denúncia pelo crime de racismo contra o deputado federal e candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Moraes afirmou que o julgamento deverá ser retomado na sessão da próxima semana.

À noite, Bolsonaro foi entrevistado na bancada do Jornal Nacional, da TV Globo. Destilou ódio e preconceitos, o que faz ele ganhar pontos com seu eleitorado e gerar repulsa em quem não gosta dele.

 

Em um País com tanta desigualdade social, o que agrava a crise da segurança pública, seguem algumas “pérolas” do presidenciável do PSL para dar solução ao problema.

 

“Violência se combate com violência e, se for o caso, com mais violência ainda”.

 

“Se o bandido está com um fuzil 762 atirando, o policial tem que ter uma metralhadora ponto 50. Se ele (bandido) está com uma ponto 50, o policial tem que ter um tanque de guerra”.


“Esse tipo de gente não pode ser tratada como normal, que deve ser respeitada e que é uma vítima da sociedade”.
 
“Temos que deixar livre da linha de tiro as pessoas de bem, da comunidade, ir com tudo para cima deles (bandidos) e dar para o policial o excludente de ilicitude. Ele entra, resolve o problema. Se matar 10, 15 ou 20, com 10 ou 30 tiros cada um, o policial tem que ser condecorado e não processado”.

 

É de dar nó no estômago!