AL do Ceará aprova reajuste do Judiciário e o fim do auxílio-moradia

  • 17/12/2018

phoca_thumb_l_29-11-2018 - votacao 3 - plenario al - foto edson junior pio

Com 31 votos a favor e duas abstenções dos deputados Renato Roseno e Heitor Férrer, a Assembleia Legislativa do Estado aprovou nesta segunda- feira, dia 17 de dezembro, o reajuste dos subsídios de desembargadores, juízes, promotores, defensores públicos e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. Os valores da revisão salarial proposta pela Defensoria Pública do Estado, pelo Ministério Público Estadual, o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas do Estado variam de R$ 30,4 mil a R$ 35,4 mil e seguem o efeito cascata do aumento de 16,38% do subsídio dos ministros do STF, sancionado por Michel Temer em novembro.
O fim do auxílio-moradia no valor de R$ 4.377,73 pago aos magistrados cearenses, também foi aprovado. A aprovação da suspensão do benefício foi através de uma emenda apresentada pelo presidente da Assembleia, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), ao projeto do TJCE. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no entanto, deve votar nesta terça-feira, dia 18 de dezembro, uma proposta de regulamentação de um novo auxílio, com o mesmo teto que vinha sendo pago antes. A diferença é que estão previstas restrições para a concessão do benefício, como a necessidade de comprovação do gasto efetivamente com aluguel.
Com a aprovação do aumento do subsídio dos magistrados cearenses, o Governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa no início deste mês, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que foi aprovada, adiando para 2020 a vinculação do teto do TJCE ao teto remuneratório dos servidores estaduais, que entraria em vigor em 1º de dezembro deste ano. Com a emenda, o teto salarial do funcionalismo do Estado continua a ser vinculado ao do governador, de

R$ 17,6 mil.