Massacre em escola de Suzano volta a levantar polêmica de liberação de armas de fogo

  • 13/03/2019

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O Brasil assiste a mais uma tragédia provocada por dois jovens que mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). Depois, os dois praticaram suicídio. O caso revela a cultura do incentivo ao uso de armas que, definitivamente, não é solução para resolver o problema da violência.
O pior foi ter que ver um dos mais destacados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o senador Major Olímpio (PSL), de São Paulo, ter ainda a coragem de declarar que o massacre teria sido evitado caso os funcionários da escola, incluindo professores, estivessem com armas de fogo. Ou seja, a escola teria se transformado em um verdadeiro faroeste. Mais absurdo, impossível.
O presidente Jair Bolsonaro disse estar preparando um projeto para ser encaminhado ao Congresso Nacional, flexibilizando o porte de armas para população. Os perfis nas redes sociais atribuídos a Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, um dos autores do massacre, indicam que ele era um amante de armas e apoiador das ideias de Bolsonaro de liberação das armas. Será que realmente é este exemplo que o nosso jovem está precisando?
Os exemplos de adolescentes norte-americanos, que têm acesso mais fácil a armas de fogo e já se envolveram em massacres e tragédias como a desta quarta-feira em Suzano, são motivos de reflexão.
É preciso um debate mais sério e sem politicagem a respeito do tema das armas de fogo no País!