Controle de consórcios de saúde no Ceará aumenta embates políticos na Assembleia Legislativa

  • 12/04/2019

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Deputados estaduais e prefeitos do Ceará têm intensificado as disputas políticas em torno dos consórcios de saúde que foram montados pelo Governo do Estado no interior. Os consórcios são responsáveis pela administração de policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Os custos de manutenção dos consórcios são divididos entre Estado e prefeituras.
A briga tem sido em torno de quem deve presidir os consórcios e na montagem das equipes de trabalho, que podem ter até 120 pessoas. Para os gestores, os consórcios passaram também a ser instrumentos de influência política. A Secretaria de Saúde do Estado, inclusive, passou a adotar índices técnicos, como de mortalidade infantil e materna, como critério para definir quem apoiará para a presidência dos consórcios. Por financiar 40% dos custos, o Governo tem peso maior nas votações.
Na Assembleia Legislativa, as desavenças entre os parlamentares têm girado em torno de pedidos de auditorias técnicas em consórcios durante gestões ligadas a adversários políticos.