Lideranças de caminhoneiros já ameaçam antecipar paralisação para o fim de abril
O reajuste no preço do óleo diesel, autorizado pela Petrobras, provocou reação imediata da de liderança dos caminhoneiros que, agora, querem antecipar o movimento de paralisação das atividades no País. A categoria já pode iniciar manifestações de greve a partir de meia-noite do próximo dia 29 de abril. Os caminhoneiros ameaçaram o Governo de que não iriam aceitar qualquer novo aumento no diesel.
A paralisação estava prevista apenas para o dia 21 de maio, mas foi antecipada por conta do novo aumento do diesel, de R$ 0,10 por litro. Anunciado pela Petrobras na quarta-feira, dia 17, o reajuste implica em variação mínima de 4,518% e máxima de 5,147% nos 35 pontos de venda do País.
A preocupação agora é quanto a mobilização da categoria e que efeitos as manifestações podem provocar na economia nacional, já em situação difícil. Bolsonaro foi um dos apoiadores da paralisação dos caminhoneiros no ano passado durante o governo de Michel Temer, quando ainda era apenas deputado federal. Resta saber como será a postura do presidente agora diante do novo movimento.