Decreto de Bolsonaro sobre armas não tem relação com segurança pública, diz Moro
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, com direito a “arminha” da platéia, e já publicado no Diário Oficial da União amplia de forma substancial a quantidade de categorias e pessoas que têm direito a porte de armas no Brasil. No meio estão políticos, advogados que atuam na poder público, como procuradores e defensores, motoristas de veículos de carga, proprietários rurais, jornalistas, conselheiros tutelares, agentes socioeducativos, entre outros.
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, admitiu que o decreto de Jair Bolsonaro que liberou o porte de armas a mais de um milhão de pessoas nada tem a ver com segurança pública e que é pagamento de uma dívida político-eleitoral à base bolsonarista: “Não tem a ver com a segurança pública. Foi uma decisão tomada pelo presidente em atendimento ao resultado das eleições”.
Moro fez a afirmação na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados que se reuniu pra debater seu “pacote anticrime”.