Bolsonaro viaja aos EUA enquanto aliados do Governo “batem cabeça” sobre cortes na educação
A desorganização dentro do Governo Bolsonaro não tem limites. Às vésperas de uma primeira greve geral no setor de educação, o líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir e o deputado federal cearense Capitão Wagner (Pros) dizem ter presenciado o presidente Jair Bolsonaro determinar por telefone que o ministro da Educação Abraham Weintraub suspenda os cortes nos orçamentos das universidades federais. A Casa Civil e o Ministério da Educação, no entanto, negaram a suspensão do contingenciamento.
Enquanto isso, o presidente Bolsonaro embarcou na noite desta terça-feira, dia 14 de maio, para Dallas, nos Estados Unidos, para uma agenda de um dia, acompanhado pelos ministros Guedes, Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Heleno Augusto (GSI). Vai em busca de receber uma homenagem da Câmara de Comércio Brasil/EUA, que seria anteriormente em Nova Iorque e foi cancelada após protestos contra o presidente brasileiro.
Agora, em uma agenda esvaziada pela desistência de vários empresários norte-americanos em ir à dita homenagem, os assessores do Bolsonaro ainda conseguiram “articular” um encontro com o ex-presidente George W. Bush.
O ex-presidente dos EUA é hoje, no Partido Republicano, um dos nomes mais críticos ao presidente Donald Trump, com quem Bolsonaro se diz maior aliado. Dá pra entender essa política externa brasileira?
E o País aqui pegando fogo, onde nem os aliados ao Governo conseguem se entender.