MP reforça os indícios de irregularidades no gabinete de Flávio Bolsonaro

  • 16/05/2019

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O Ministério Público do Rio de Janeiro diz haver indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período em que ele exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, entre 2007 e 2018.
O ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz se tornou pivô da investigação após um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), há mais de 500 dias, ter apontado movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária.
A quebra dos sigilos bancário e fiscal na investigação sobre as movimentações financeiras do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, atinge ao menos cinco ex-assessores do presidente Jair Bolsonaro.
Todos os cinco assessores trabalharam tanto no gabinete do pai, na Câmara dos Deputados, como no do filho, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao longo do período que engloba a quebra dos sigilos, de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.
A assessores e amigos, Bolsonaro continua a alegar a inocência do filho Flávio e começa a desconfiar que o ex-assessor Fabrício Queiroz estaria “trabalhando” para prejudicar a imagem da família Bolsonaro. Ou seja, traição.