Senado confirmou a retirada do Coaf de Moro em manobra do Governo
A permanência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) quase acabou com a estrutura de governo planejada pelo presidente Bolsonaro (PSL).
Correndo contra o relógio, já que a validade da organização dos ministérios expiraria na segunda-feira, dia 3 de junho, o presidente Jair Bolsonaro se viu obrigado a arregaçar as mangas. Com uma carta de socorro enviada ao Congresso e uma manobra do líder do governo na casa, o Senado carimbou a retirada do órgão de controle das mãos do ministro oriundo da Lava Jato.
O texto-base da medida provisória 870 foi aprovado por 70 votos a quatro. Bolsonaro foi aconselhado a recuar e buscar melhor diálogo com os presidentes das Casas Legislativas, assim como foi alertado para o risco de a MP 870 caducar e passar a valer a estrutura vigente no último dia do governo Temer (MDB): 29 ministérios, e não com os 22 atuais.