AL do Ceará promove debate sobre cortes na educação e reitores traçam cenário de caos para o segundo semestre
A Assembleia Legislativa do Ceará reuniu, nesta sexta-feira, dia 31 de maio, reitores de universidades e instituições federais do Estado que tiveram cortes nos repasses do Ministério da Educação. E o cenário traçado pelos reitores para o segundo semestre não poderia ser pior.
O reitor do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Virgílio Araripe, foi bem claro: “Com o valor do nosso orçamento comprometido, só conseguimos manter e chegar com a instituição até o final de agosto”.
Em discurso ao lado de reitores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Virgílio Araripe lamentou ainda o impacto dos cortes no IFCE.
O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, acusou o Governo Federal de tocar “uma clara campanha de desmoralização” de universidades públicas do País.
“Apesar de concentrarem 20% dos alunos do ensino superior do País, essas instituições respondem por mais de 90% das pesquisas. A nossa universidade forma agora em julho o profissional de número 100 mil. Essa é a balbúrdia que produzimos”, Henry Campos, reitor da UFC.