Futuro político de Tabata Amaral pode envolver saída do PDT para outro partido
Talvez nem a deputada federal Tabata Amaral, do PDT de São Paulo, tivesse a noção do tamanho da repercussão que o voto dela contrário a orientação do partido em favor da reforma da Previdência iria causar. Depois de gravar um vídeo justificando o “voto por convicção”, ela tem evitado a mídia para falar sobre o assunto. No PDT, está confirmada a abertura de processo na comissão de ética da legenda para definir punições a quem votou contra a orientação do partido em votar contra a reforma. O ex-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, sugeriu a Tabata que ela mesma deveria tomar a decisão de deixar o partido.
Faltou à jovem parlamentar avaliar que, quando se desobedece decisões partidárias, o filiado está passível de questionamentos e críticas, inclusive, da militância e dos eleitores. Se não está satisfeita com a linha de centro-esquerda que o grupo pedetista defende, deve-se realmente pedir pra sair.
Bom, convites para mudar de partido não faltam para a Tabata Amaral. O governador paulista João Doria, do PSDB, e o deputado federal Alexandre Frota, do PSL, já se manifestaram que estão de “portas abertas”. Um passo errado da jovem deputada neste momento pode até comprometer o futuro político dela.