Com desemprego em alta, Ceará perde sete mil postos de trabalho no 1º semestre
No ano passado, ainda durante o Governo Michel Temer, foi aprovada uma reforma trabalhista no Congresso Nacional sob a premissa de criação de milhares de empregos. Veio o Governo Bolsonaro e com a continuidade da retração da economia, o trabalhador cada vez mais sufocado e consumindo menos, qual o resultado? Mais desemprego.
De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Ceará perdeu mais de 10 mil empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2019. Comércio, construção civil e indústria da transformação lideram os setores com maior número de desempregados.
No comércio, de janeiro a junho, foram perdidas 4.704 vagas de trabalho, número que decorre de 43.228 admissões e 47.932 desligamentos. Também foram penalizados pela recessão econômica os empregos na construção civil, com 4.278 vagas formais a menos. A indústria de transformação aparece logo em seguida na lista com 1.985 postos. Juntos, os três segmentos acumulam perdas de 10.967 empregos formais no período.