Porteiro que prestou depoimento não é o mesmo que diz ter falado com Bolsonaro, diz O Globo

  • 05/11/2019

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, nesta segunda-feira, 4, que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro a entrada de um dos assassinos de Marielle Franco na casa de Jair Bolsonaro não é o mesmo que diz ter falado com Bolsonaro no áudio. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
A ligação foi divulgada por Carlos Bolsonaro e esteve em perícia por duas horas. O porteiro que prestou depoimento em outubro e diz ter ouvido a permissão que, segundo o funcionário, era de “Seu Jair”, estava de férias. Na versão dele, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, Jair Bolsonaro autorizou a entrada de Élcio de Queiroz, suspeito de dirigir no momento do crime. No condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, vivia Jair Bolsonaro, quando ainda era deputado federal, e ainda mora seu filho, Carlos Bolsonaro.
Os líderes da oposição na Câmara e no Senado, Alessandro Molon e Randolfe Rodrigues, entraram com um pedido no Ministério Público do Rio de Janeiro pedindo que seja realizada uma nova perícia nos equipamentos de onde foram retiradas as gravações da portaria do condomínio Vivendas da Barra.