Forças Armadas ficam no Ceará por mais uma semana. Comissão continua buscando acordo com PMs
Depois que os governadores do Rio de Janeiro, Bahia, Piauí e do Maranhão ofereceram o envio de policiais militares para fazer a segurança no Ceará, o presidente Jair Bolsonaro decidiu, finalmente, prorrogar por mais uma semana a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará. Como ainda não se chegou a um acordo entre Governo e amotinados, a presença do Exército e Força Nacional nas ruas é fundamental para tentar conter o aumento na violência.
O Governo do Ceará reafirma que não há nenhuma possibilidade de conceder anistia aos PMs que cometeram crimes militares durante o motim. A Procuradoria do Estado, no entanto, garante que todos vão responder aos processos administrativos, amparados por Lei, com todo o direito a ampla defesa. Não haverá qualquer tipo de expulsão sumária de ninguém.
A comissão do Governo, Assembleia, OAB e Ministério descartou a continuidade das negociações com o ex-deputado federal Cabo Sabino, que tem tomado a frente do movimento dos PMS. A alegação é que o ex-parlamentar responde a processo administrativo e não possui legitimidade para integrar a mesa de negociações. Os amotinados precisam escolher outro representante legal.
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