Clubes de futebol do País propõem férias coletivas e redução salarial de atletas para evitar mais demissões

  • 24/03/2020

Um dos efeitos da pandemia do coronavírus foi a paralisação do calendário do futebol pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os dirigentes dos clubes enfrentam agora o desafio de cumprir os compromissos contratuais com os atletas sem ter a bola rolando. A Comissão Nacional dos Clubes (CNC), responsável por representar os clubes das Séries A, B, C e D do futebol brasileiro, se reuniu em videoconferência, nesta segunda-feira, dia 23 de março.

Representantes de 46 clubes fizeram uma nova proposta a ser analisada pela Federação dos Atletas Profissionais de Futebol. São três ações fundamentais: férias coletivas a partir de abril, 10 dias de férias entre o fim do ano de 2020 e início de 2021 e redução de 25% nos salários dos jogadores enquanto durar a paralisação. 

A principal reivindicação dos jogadores, no momento, é garantir o pagamento integral dos salários do mês de março. O maior problema é que há clubes que já iniciaram a dispensa de atletas e comissão técnica, diante do cenário incerto do coronavírus. A diretoria do Guarany de Sobral, por exemplo, interrompeu os contratos de todos os jogadores do clube até que a situação volte à normalidade. Os atletas foram comunicados através de aviso de rescisão.