Semana inicia com novos depoimentos no caso envolvendo troca de acusações entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro

  • 11/05/2020

A semana será decisiva para que o procuradoria-geral da República, Augusto Aras (foto), possa concluir se irá denunciar o presidente Jair Bolsonaro por corrupção passiva privilegiada, obstrução de Justiça e advocacia administrativa por tentar interferir na autonomia da Polícia Federal.

Desta segunda-feira, dia 11 de maio, a quinta-feira, dia 14, três ministros de Estado, seis delegados e uma deputada federal devem prestar depoimento no inquérito que investiga a veracidade das acusações do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro contra o chefe do Executivo.

Nesta segunda-feira prestam depoimento: Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF; Alexandre Ramagem, diretor da Abin, impedido pelo STF de assumir o posto de Valeixo; Ricardo Saadi e Carlos Henrique Sousa, ex-superintendentes da PF no RJ; Alexandre Saraiva, superintendente da PF no Amazonas; Rodrigo Teixeira, delegado responsável pela investigação sobre a facada em 2018.

Além disso, o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), pode decidir nos próximos dias sobre a publicidade do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro teria ameaçado Moro de demissão caso não trocasse o diretor-geral da PF.