Partidos de oposição no Congresso querem aumentar o número de parcelas do auxílio emergencial

  • 14/05/2020

Trabalhadores autônomos e desempregados ainda aguardam a data da segunda parcela do auxílio emergencial pelo Governo Federal. O problema é que ainda há pessoas que não receberam nem a primeira das três parcelas programadas. Mas a bancada de oposição no Congresso Nacional quer aumentar o número de parcelas pagas à população mais vulnerável nesse período de pandemia da Covid-19. A oposição quer estender a duração do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas de baixa renda. O Governo Federal resiste em avançar com a ideia no momento.

A primeira parcela começou a ser depositada em abril. Apesar de o Governo planejar o pagamento da segunda parcela, já atrasada, nem todas as pessoas elegíveis receberam a primeira. Persistem relatos de problemas de acesso ao aplicativo criado para cadastros, aceitação de CPFs e filas em agências da Caixa Econômica.

O PT e o PSOL apresentaram projetos para que o auxílio seja pago até o final do ano, tomando como base justamente a previsão de calamidade do Governo Federal. A estimativa na Câmara dos Deputados é que o auxílio emergencial até dezembro custaria R$ 196 bilhões e atenderia 54 milhões de pessoas.

Em tempo: o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que os mais de 73 mil militares que receberam o auxílio emergencial de forma irregular devolvam integralmente o valor do benefício. A decisão liminar, assinada pelo ministro Bruno Dantas, ainda definiu que, caso os montantes não sejam ressarcidos até o fechamento da folha de pagamento de maio, o valor recebido irregularmente será descontado do salário do militar.