Sob pressão, Bolsonaro estuda o que vai fazer com o ministro da Educação. Weintraub está na “corda bamba”
Em Brasília, já é dada como certa a demissão de Abraham Weintraub, do Ministério da Educação. As agressões verbais do ministro contra o Supremo Tribunal Federal deixaram a sua situação insustentável, também entre parlamentares do Congresso Nacional. Desde o início da semana, o presidente Jair Bolsonaro é pressionado para demitir Weintraub. Mas por se tratar de um aliado de primeira linha, inclusive na questão ideológica, Bolsonaro estuda uma saída honrosa que pode ser a transferência de Abraham Weintraub para algum cargo no Exterior.
O atual Ministro da Educação é duramente criticado pela falta de ação à frente da pasta. E para piorar, Abraham Weintraub está em via de se complicar cada vez mais em inquéritos do STF, como o das fake news, após declaração em reunião ministerial de que colocaria “vagabundos” na cadeia, começando pelos 11 ministros. Ele é também investigado por suposta mensagem racista contra chineses.
A dificuldade de momento do presidente Jair Bolsonaro é encontrar um nome para substituir Abraham Weintraub. Os partidos ligados ao Centrão estão de olho em mais um ministério. No caso da Educação, o alto orçamento gera apetite entre políticos fisiologistas.