Guardas municipais decidem por greve a partir do próximo sábado
Os guardas municipais de Fortaleza denunciam falta de segurança para trabalhar. Eles reclamam de carência de equipamentos. A categoria está se negando de ir às ruas para cumprir as suas funções e decidiu em assembleia por entrar em greve a partir de sábado, dia 23 de julho.
No pátio da Guarda Municipal, os veículos ficaram parados nesta terça-feira, dia 19 de julho. A categoria se nega a ir às ruas. E a principal reivindicação é mais estrutura de trabalho. O Sindiguardas denuncia que faltam equipamentos de segurança pessoal, o que compromete a atuação dos guardas municipais.
O estopim para o movimento dos guardas foram os dois ataques à sede do órgão, localizada no bairro Rodolfo Teófilo, na semana passada. As ações se juntam a outros atos de violência que atingem a Capital nos últimos dias, como disparos contra ônibus e delegacias.
Na madrugada do dia 14 de julho, homens invadiram a sede da Guarda e efetuaram cerca de 20 tiros e fugiram. No último dia 16, voltaram a disparar contra o órgão, lançaram uma bomba incendiária e se evadiram. Hoje, os guardas se reuniram em assembleia para discutir o problema. No encontro foi definido o início de uma greve a partir do próximo sábado. A direção do movimento vai solicitar uma reunião com o prefeito Roberto Cláudio nesta quarta-feira, dia 20 de julho.
