Advogados são alvos de operação da Polícia Federal. Dois cearenses integram a lista
Os advogados Frederick Wassef, que representou a família Bolsonaro, Ana Tereza Basílio, defensora do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, defensores do ex-presidente Lula, são alvos de nova fase da Operação Lava Jato, nesta quarta-feira, dia 9 de setembro. Jair Bolsonaro, Lula e Wilson Witzel não são investigados nesta operação.
A Operação E$quema S investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), alguns dos pagamentos foram “sob contratos de prestação de serviços advocatícios ideologicamente falsos”, sem contratação formal e sem critérios técnicos, como concorrência ou licitação.
Também são alvo da PF dois cearenses: o ex-ministro César Asfor Rocha (STJ) e seu filho Caio Rocha. Além deles, os agentes da Polícia Federal têm como alvo os escritórios da ex-primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, e de parentes de ministros do Supremo Tribunal de Justiça(STJ) e Tribunal de Contas da União(TCU) no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Entre eles, as firmas do ex-ministro César Asfor Rocha e seu filho Caio Rocha, Eduardo Martins, filho de Humberto Martins, presidente do STJ, e Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU, Aroldo Cedraz.