Vereador bolsonarista tem candidatura indeferida em Fortaleza; parlamentares enfrentam dificuldades nas eleições municipais
Nesta quarta-feira, dia 21 de outubro, o registro da candidatura do vereador Marcelo Lemos (PSL), na foto, foi indeferido, impedindo a disputa do parlamentar, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, à reeleição por não ter passado pela Lei da Ficha Limpa. A sua retirada da disputa acende indefinições sobre a redistribuição da base de votos na região do Bom Jardim.
As eleições municipais para os vereadores de Fortaleza está cercado de indefinições e desafios pelo clima atípico de campanha em 2020. A menos de um mês para o dia de votação, no 15 de novembro, os postulantes à Câmara Municipal enfrentam de esvaziamento de eventos públicos a problemas com a Justiça Eleitoral.
Agora, na Câmara Municipal, 41 dos 43 candidatos tentam renovar mandato. Além de Marcelo Lemos, Márcio Cruz (PSD) está fora do pleito, mas por vontade própria para apoiar a candidatura da esposa, Ana Paula Brandão.
Com o cenário de pandemia e o curto período legal para pedir votos, muitos vereadores estão preocupados e correm o risco de ficar de fora dos próximos quatro anos. A base pedetista de Roberto Cláudio, por exemplo, já trabalha com a possibilidade de ter uma representação menor do que os atuais 16 vereadores no Legislativo. O mesmo temor envolve outros partidos da base de situação.
Na atual oposição, há desejo de crescer a bancada. Mas com todos os partidos tendo que lançar os seus próprios candidatos a vereador, sem possibilidade de coligação com outras legendas, o desafio é conseguir votos suficientes para atingir coeficiente eleitoral de cada agremiação. Com votação baixa, vai ser difícil ser eleito este ano.
