Números da Covid-19 crescem no País, enquanto Bolsonaro e Pazuello continuam a desconsiderar uma “segunda onda”
Enquanto o Brasil atinge a marca de 698 mortes por Covid em 24 horas e soma 171.400 óbitos por Covid-19, o Ministério da Saúde não usou R$ 3,4 bilhões liberados na forma de crédito extraordinário para o enfrentamento da pandemia. O recurso foi aprovado há seis meses, mas continua parado enquanto a pandemia volta a crescer no país. O dinheiro que não foi gasto pelo governo para combater a pandemia foi aprovado em duas Medidas Provisórias de crédito emergencial editadas aprovadas no Congresso Nacional.
Nesta quinta-feira, dia 26 de novembro, em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro disse que não há vídeo ou áudio em que ele tenha chamado de “gripezinha” a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. No entanto, há pelo menos dois vídeos já exaustivamente exibido pela imprensa e redes sociais, onde o presidente faz pouco caso da doença.
Em paralelo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, desconsidera que ocorra no momento um início da segunda onda da Covid-19 no Brasil. Segundo ele, é apenas um “repique” da doença, sem no entanto levar em conta o aumento da média móvel nos estados.
O negacionismo continua, enquanto os hospitais públicos e privados voltam a ficar lotados de pacientes precisando de assistência médica, não só de estados e prefeituras, mas também da União.