Ministério Público investiga pessoas que furaram a fila da vacina contra a Covid-19 em 12 estados
Além de poucas doses da vacina contra a Covid-19 disponíveis em todo o País, brasileiros assistem um desfile de políticos, empresários e funcionários públicos receberam doses da CoronaVac mesmo não sendo parte dos grupos prioritários definidos pelos Governos Federal e Estaduais. O mais incrível é que muitos deles, bolsonaristas e negacionistas, que até ontem criticavam publicamente a vacina e recomendavam o não uso dela.
Em pelo menos 12 estados e no Distrito Federal, o Ministério Público apura se houve irregularidade nas condutas, com a fila de grupos prioritários sendo “furada”.
A irregularidade pode incorrer em crimes de prevaricação, que é a omissão de um agente público, improbidade administrativa e dano coletivo. Quem furar a fila pode ser detido e pagar multa.
Segundo o Plano Nacional de Imunização, há 14,9 milhões de pessoas que precisariam ser vacinadas na primeira fase. As doses disponíveis só conseguem imunizar pouco mais de 2,8 milhões de pessoas.