Centrão já aguarda reforma ministerial para cobrar a “conta” do Governo Bolsonaro
Definidas as eleições de Arthur Lira para a presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado, com o aval do Governo Bolsonaro, o chamado Centrão já começa a cobrar a conta. Em cerca de 15 dias, após o Carnaval, é esperada uma reforma ministerial. E o bloco de parlamentares, hoje aliado do Planalto, está de olho em pastas importantes.
Na mira do Centrão, estão o Ministério da Cidadania, responsável pelo programa Bolsa Família e pelo auxílio emergencial, por exemplo, e a recriação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Os ministérios da Saúde e Educação também são cobiçados pelo grupo.
Nesta quarta-feira, dia 3 de fevereiro, acontece a eleição do restante da Mesa Diretora na Câmara dos Deputados, após a anulação feira por Arthur Lira. Em acordo com a oposição, novos nomes foram apresentados. A divisão das vagas na Mesa Diretora é feita conforme o tamanho dos partidos ou blocos. Investigada no STF por causa da produção de fake news nas redes sociais, a deputada bolsonarista Bia Kicis diz que será presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, uma das consideradas mais importantes da Casa.
