Brasil enfrenta lentidão no fornecimento de vacinas contra a Covid-19. Estados reclamam do Ministério da Saúde, enquanto Bolsonaro ainda fala em cloroquina
É incrível, mas é verdade. Estados reclamam junto ao Governo Federal sobre a lentidão do Ministério da Saúde no fornecimento de vacinas contra a Covid-19 pela simples falta de planejamento do Governo Federal. Deixaram para a última hora e agora enfrentam fila no mercado internacional pelo imunizante. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro, em sua tradicional live nesta quinta-feira, dia 11 de fevereiro, continuou defendendo o uso da ineficaz Cloroquina como tratamento para a Covid-19. Tudo isso, no momento que o País enfrenta 1.452 mortes nas últimas 24 horas. “Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum”, foi o alento do presidente à população. Para piorar, ainda voltou a defender o fim das medidas de isolamento social, na medida que hospitais públicos e privados voltaram a ficar lotados em todo o País.
Se o relatado acima já não fosse trágico o suficiente, Governo Federal e Congresso “batem cabeça” na definição do novo auxílio emergencial para as pessoas atingidas pela pandemia e que seguem desempregados. Bolsonaro diz que o benefício pode voltar em março, mas não específica valor, nem número de beneficiados. A equipe econômica fala em três parcelas de R$ 200. O certo é que o valor e o número de contemplados serão bem abaixo do que no ano passado, durante a primeira onda da Covid-19.