Brasil atinge a marca de 250 mil mortos por Covid-19. E o mais grave é que os casos não param de subir
O Brasil atingiu na noite desta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, a marca de 250 mil mortes por Covid-19. O mais grave, segundo os especialistas, é que o momento é de crescimento da pandemia com o surgimento de novos casos em todo o País. A média diária superior a mil óbitos já se arrasta há semanas. Governadores e prefeitos vivem a pressão de infectologistas para decretar lockdown. Por outro lado, setores da economia, já prejudicados pela pandemia, rejeitam novas restrições.
O fato é que nos principais estados do Brasil, como é o caso de São Paulo, a rede de saúde está à beira do colapso. Hospitais lotados e leitos de UTI insuficientes. O processo de vacinação ainda é lento em todo o País e o Ministério da Saúde se mostra ineficiente na compra de novos imunizantes. O caso da vacina da Pizer, que está em uso em vários países, é um exemplo. O Governo Bolsonaro impõe dificuldades para adquirir a vacina, que já tem até registro definitivo da Anvisa.
Para completar o desalento no País, a equipe econômica de Paulo Guedes busca fórmulas para aprovar uma PEC que retome o pagamento do auxílio emergencial, que prevê o fim de gastos constitucionais mínimos nos setores de saúde e educação pelo Governo Federal. Isso pode representar um baque nos recursos do SUS e Fundeb que atendem a estados e municípios. A PEC tem que ser aprovada pelo Congresso Nacional. A oposição defende a volta do auxílio, mas sem impacto nas verbas de saúde e educação.
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