Frente Nacional de Prefeitos questiona a liberação de cultos e missas pelo ministro Kassio Marques
A decisão monocrática do ministro do STF, Kassio Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro, que permitiu celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, gerou inúmeras repercussões durante todo o domingo, dia 4 de abril. Para os defensores do isolamento social, a decisão do ministro coloca ainda mais a situação da população em risco, no momento mais grave da pandemia da Covid-19.
O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, resolveu reagir. Ele pediu que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, se manifeste sobre a decisão do ministro do STF. Quer que o plenário avalie a medida monocrática. Donizette afirmou que “é importante que os prefeitos cumpram o que foi decidido pelo ministro Nunes Marques sobre o funcionamento de templos religiosos”, mas afirmou que uma decisão do plenário do STF deu aos estados e municípios a competência de decidir sobre aberturas e fechamentos das atividades.
Prefeitos e governadores estão preocupados com a piora dos índices de contaminação do coronavírus em todo País com o afrouxamento do distanciamento social. Eles acreditam que o Plenário do STF pode rever a decisão do ministro do STF, Kassio Marques.
