Aumenta disputa interna no Governo Bolsonaro na indicação para a vaga do ministro Marco Aurélio no STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, vai se aposentar da Corte no dia 5 de julho deste ano, ao completar 75 anos, que é a data limite para que o cargo fique vago. Com a aposentadoria do ministro, cabe ao presidente Jair Bolsonaro indicar um substituto para o posto. Ele já indicou que quer um ministro “terrivelmente evangélico”. E a disputa interna dentro do Governo Federal pela vaga só aumenta. O advogado-geral da União, André Mendonça, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, são cotados para substituir o ministro Marco Aurélio, após tomarem atitudes bem-vistas pelo presidente e por segmentos religiosos. Os dois tentam agradar Bolsonaro de todas as formas com tomadas de decisões até questionadas juridicamente.
André Mendonça, ex-ministro da Justiça, é evangélico e pastor da Igreja Presbiteriana de Brasília, além de ser próximo ao presidente.
Tanto Mendonça, quanto Aras fazem acenos para evangélicos. Um exemplo é a ação contra o fechamento de igrejas em São Paulo durante a semana santa.
A indicação precisa ocorrer com pelo menos 15 dias de antecedência à aposentadoria do ministro Marco Aurélio.
Bolsonaro já indicou o atual ministro do STF, Kassio Nunes Marques. Por enquanto, Kassio vem seguindo à risca os votos de interesse do presidente Bolsonaro, de tal forma, que algumas decisões vêm causando críticas dos colegas do STF. Nunes Marques já está conhecido como “homem do Bolsonaro” no STF.
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