Sem previsão de muitas vacinas, Ministério da Saúde adia de maio para setembro fim de imunização contra Covid-19 do grupo prioritário
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconheceu a escassez de vacinas contra a Covid-19 no País. Nesta quarta-feira, dia 21 de abril, ele adiou o fim da imunização do grupo prioritário em quatro meses, de maio para setembro. “Não posso dizer taxativamente que tenhamos 40 milhões, 35, milhões e 45 milhões em maio porque depende da chegada de insumos no Brasil”, disse Marcelo Queiroga. O Ministério da Saúde só conta hoje com duas vacinas sendo aplicadas no País: a CoronaVac, produzida pelo Butantan, e a AstraZeneca, pela Fiocruz.
Esta semana, o Instituto Butantan retomou a produção da vacina Coronavac após a chegada de mais insumos da China. De acordo com o Governo de São Paulo, a próxima entrega ao Plano Nacional de Imunização (PNI), com cinco milhões de doses, está prevista até a primeira semana de maio.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para o Governo Federal informar sobre a divulgação do cronograma de recebimento de doses de vacinas contra a Covid-19. A falta de planejamento do Ministério da Saúde compromete a programação de governadores e prefeitos na vacinação em estados e municípios.
