Professores da rede pública em Fortaleza decidem não voltar ao ensino presencial até serem vacinados
Os professores e profissionais da rede municipal de ensino de Fortaleza decidiram nesta quinta-feira, dia 29 de abril, após reuniões organizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), continuar o trabalho remoto, mesmo diante da publicação do decreto estadual que autoriza as aulas presenciais até o 9º ano do Ensino Fundamental.
O sindicato justifica que a categoria não pode voltar às atividades nas escolas por conta da falta de infraestrutura adequada à realidade imposta pela pandemia de Covid-19 e, principalmente, a falta de vacinação para todos que compõem a comunidade escolar. Caso a Prefeitura de Fortaleza sinalize pelo retorno obrigatório, a presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, afirma que a alternativa será uma “greve pela vida”, previamente autorizada pelo encontro dos trabalhadores.
O governador Camilo Santana (PT) reforçou, na última quarta-feira, dia 28, que o Governo do Ceará segue no apelo ao Ministério da Saúde para que inclua os educadores no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. Já foram enviados dois ofícios ao Governo Federal com a solicitação. “Já havia enviado ofício em 30 de dezembro do ano passado com o mesmo pleito. Continuarei nessa luta para que nossos profissionais da educação sejam imunizados o mais rápido possível”, disse Camilo.