Com rejeição do presidente em alta, esquerda e direita vão às ruas contra Bolsonaro próximo sábado
No início deste mês de julho, pesquisa do Datafolha mostrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) bateu o recorde de rejeição nacional: 51% da população avalia o governo como ruim ou péssimo. Diante deste quadro que tende a se agravar ainda mais, partidos de esquerda e de direita se organizam para ir às ruas no próximo sábado, dia 24 de julho, em manifestações pelo impeachment do mandatário.
Antes puxados apenas por partidos como PT, PSOL e PCdoB, ao longo do mandato de Bolsonaro, os protestos da oposição ao bolsonarismo foram ganhando cada vez mais representações em outros espectros ideológicos. As siglas do PSDB, PDT, Cidadania, Rede, PV, além de Novo, MBL e até do PSL, partido pelo qual o presidente foi eleito em 2018, já estão em mobilização para mais uma vez irem aos atos por todo o Brasil. Cada corrente partidária tem se organizado à sua maneira e dentro de seus blocos anti-Bolsonaro.
As investigações de casos de corrupção, a má gestão da pandemia da Covid-19 e a falta de habilidade política para agregar uma base sólida no Congresso Nacional tem custado dia a dia a queda vertical de popularidade do presidente, que nunca esteve tão fragilizado e sem perspectivas para o cenário de 2022.