Lula defende política de alianças, acalma o mercado e acena a militares
Em uma entrevista a sites independentes, nesta quarta-feira, dia 19 de janeiro, o ex-presidente Lula (PT) defendeu a política de alianças que o PT está buscando para as eleições de 2022, que envolve a formação de uma chapa com o ex-tucano Geraldo Alckmin como candidato a vice. Para Lula, é fundamental “resgatar o país desmantelado por Jair Bolsonaro, restituindo ao povo a democracia e e lhe devolvendo condições de vida que perdeu”.
Na entrevista, Lula fez um aceno aos militares. Ele defendeu que as Forcas Armadas sejam bem equipadas e valorizadas para cumprir sua missão constitucional, enfatizando não considerar os militares que estão no atual Governo Bolsonaro como representativos da instituição.
Ao mercado financeiro, Lula falou da necessidade de uma reconstrução nacional. Garante que a prioridade será repetir os bons números da economia em seu governo, deixando claro que a responsabilidade fiscal está embutida em sua forma de governar.
“É possível a gente fazer isso, numa perspectiva de reconstruir uma coisa que o povo brasileiro tem demais, que é o afeto, que é uma coisa fraterna, solidária, ninguém precisa ficar brigando com ninguém. Ninguém precisa ter medo porque o Lula não é de perseguir ninguém. Eu não vou fazer com eles o que eles fizeram comigo, porque o meu compromisso é fazer para o povo, não é fazer nada contra os outros”, disse Lula.
