Petróleo dispara com guerra entre Rússia e Ucrânia. No Brasil, Governo já admite que preço dos alimentos já começa a subir
O preço do petróleo segue em disparada com a guerra entre Rússia e Ucrânia elevando os temores de desabastecimento e agravando os riscos de uma alta da inflação global. O petróleo Brent atingiu US$ 117,27 por barril, acumulando alta de quase 20% na semana, enquanto o petróleo dos EUA chegou a US$ 113,92. A preocupação é que, sem acordo para um cessar-fogo, o desdobramento é aumento nos combustíveis que atingirá o Brasil e outros países pelo mundo.
Os preços do petróleo, carvão, alumínio, trigo e outras commodities continuam a subir à medida que a invasão russa da Ucrânia desencadeou temores sobre a oferta.
O próprio Governo Federal admite que outros produtos devem subir de preço com a continuidade da guerra. A Rússia já sofre uma série de boicotes econômicos mundiais por ter iniciado o ataque a Ucrânia. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alerta para o reajuste no preço dos alimentos. “O preço quem faz é o mercado. O trigo subiu nas alturas porque a Ucrânia é um grande produtor. Hoje o mundo é globalizado. O preço a gente acha que terá uma alta. A soja subiu, caiu um pouco depois. O milho subiu e caiu depois. Isso é uma commodity. Temos de acompanhar e diminuir os impactos”, disse a ministra.