Bolsonaro defende Milton Ribeiro e diz que ele permanece na Educação. STF autoriza investigação contra ministro e pastores
Novas denúncias de prefeitos sobre o esquema de “gabinete paralelo” no Ministério da Educação foram reveladas. Até compra de bíblias para distribuição em municípios beneficiados com recurso da educação foi exigida pelos pastores que tinham acesso ao ministro Milton Ribeiro. Nesta quinta-feira, dia 24 de março, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para apurar suspeitas de que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, estaria favorecendo pedidos de pastores na liberação de recursos do ministério para prefeituras de aliados. Em áudio vazado pela imprensa, Milton Ribeiro diz que repassa verbas a municípios indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Em sua live realizada às quintas-feiras, o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa do ministro da Educação e disse que ele vai permanecer no cargo. “O Milton (Ribeiro), coisa rara de eu falar aqui. Eu boto minha cara no fogo pelo Milton, minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele”, declarou Bolsonaro.
